quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

6 razões para tentar o parto normal

Hello girls!!!

Já falei que não levanto bandeira pra nada e nenhuma causa... mas hoje estou preferindo o parto normal... então ando pesquisando bastante sobre ele... Vi essa matéria no site da bebe.abril e achei bem interessante...

6 razões para tentar o parto normal

Como a natureza quer:
Se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.


A criança respira melhor:
Quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.


Acelera a descida do leite:
“Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso - de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.


Cai o mito da dor:
Por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.


Recuperação a jato:
48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. A recuperação só é mais demorada se for realizada a episiotomia, que consiste em um corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. O procedimento, no entanto, é indicado apenas nos casos em que há risco de lacerações na mãe, para facilitar a saída do bebê. Feita sem o consentimento da mulher, a episiotomia é considerada um tipo de violência obstétrica. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.


Mais segurança:
Como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...



Meu medo maior do PN é o corte (episiotomia) do que a dor..
Meu medo da episiotomia não é a dor de cortar ou costurar, sei que vai estar anestesiado (espero rsrs), mas o depois... ficar com pontos... só de pensar me dá pavor... Imagina então ficar com um corte enorme na barriga, por causa de uma cesárea? Não dá! rsrs...


E vocês, já decidiram?




Bjos!!!

10 comentários:

  1. Eu também não julgo as escolhas, mas atualmente eu estou optando pelo parto normal. A grande vantagem que vejo nele é a recuperação. Eu vou querer cuidar do meu baby o tempo todo, e a cesárea iria me limitar muito, acredito.

    Beijos

    http://projetonossobebe.blogspot.com.br/

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    1. Pvzinha, é verdade, todo mundo fala que a dor é terrível até nascer, porque depois acaba tudo e já está recuperada pra cuidar do bebê.

      Bjos!!!

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  2. Isto mexeu comigo rsrs**... Eu tenho medo, mas entrego tudo nas mãos dele e a vontade dele será feita.

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  3. Tenho medo mas prefiro esse parto, se não der vou de cesária!

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  4. Eu sou total a favor do parto normal e preciso encontrar um médico que realmente também seja quando engravidar. Quanto à episiotomia, ela só é feita para conforto do médico, a gestante não ganha nada com ela. Porque pensa, se ela vai ser feita porque vai lacerar, melhor correr o risco de lacerar de uma vez, porque o resultado é o mesmo: levar pontos depois. Já li também que a posição do parto influencia nisso. Ficar deitada na maca de barriga pra cima é muito mais difícil de o beber nascer e, de novo, os médicos colocam as pacientes nessa posição pra conforto deles. Eu achava um absurdo mulher parindo de cócoras ou de quatro, mas assim ela não precisa fazer tanta força pro bebê nascer e a chance de lacerar é menor. Com analgesia e uma equipe que realmente defende o parto normal, não tem porque ter medo!
    Beijos

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    1. Mas quando você fala num parto feito por SUS ou convênio (que é meu caso) tudo é feito, como você disse, para conforto dos médicos... e esse é meu medo, porque ainda não sei se estou disposta a tirar quase 5 mil reais do meu orçamento para pagar o parto... mas realmente, um PN com analgesia e sem episiotomia é meu sonho rsrs... mas até lá, marido e eu vamos conversando pra ver a disponibilidade do $$$...

      Bjos!!!

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  5. Aqui também optei pelo parto normal... Não por medo de corte e nem pela cicatriz .... Mas quero que a minha filha esteja pronta para nascer e que escolha o momento certo para nascer. Claro se for preciso aceito a cesaria numa boa, mas se realmente necessário.... Por isso já procurei uma médica que seja a favor do PN, mas que saiba fazer cesaria tbm, pois qualquer complicação, sei que posso confiar nela.
    Quanto a dor, se sentir será no momento do parto, e com certeza será totalmente inferior ao ter minha filha em meus braços, mas parece que te, pessoas que não entendem isso.

    http://trajetoriadeumamae.blogspot.com.br

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    1. Jéssica, cicatriz também não me amedronta, quando digo em "ficar com um corte enorme na barriga" falo dos pontos antes da cicatrização e não no pós...
      Também acho muito estranho esse negócio de agendar o dia pra criança nascer, só agendaria em caso de necessidade...
      A dor das contrações também não me atormentam... até mesmo porque programei tanto pra ter esse filho e não vai ser isso que vai me assustar...

      ;-)

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